terça-feira, 22 de novembro de 2011

Texto necrológico - O Sorriso da estrela

Ela era ótima, pelo menos para mim, era perfeita. Meio louca, apaixonada, era uma companheira fiel.

Conversava comigo sempre que podia e para demonstrar meu amor eu me apoiava nela e beijava seu rosto.

Minha humana amava teatro, dança, as vezes a via dançando sem música lá no quintal, gostava de sonhar e por isso tenha morrido.

Ela não fez grandes feitos, a única coisa que fez foi viver intensamente e seu coração a consumiu.

Na própria paixão ela se perdeu; era ruim quando queria. Lutava pelo que acreditava e talvez por isso andasse triste.

O ultimo dia em que eu a vi, ela estava radiante, angelical, parecia ter encontrado a paz que procurava, encontrou seu palco particular.

Nesse dia ela fez o que fazia sempre ao sai pelo portão olhou para mim no final da escada e disse: ‘Tchau Nenê, já volto ! Nenê da De!’ e não voltou mais, nas noites de lua, ela sorri para mim.

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