Ela era ótima, pelo menos para mim, era perfeita. Meio louca, apaixonada, era uma companheira fiel.
Conversava comigo sempre que podia e para demonstrar meu amor eu me apoiava nela e beijava seu rosto.
Minha humana amava teatro, dança, as vezes a via dançando sem música lá no quintal, gostava de sonhar e por isso tenha morrido.
Ela não fez grandes feitos, a única coisa que fez foi viver intensamente e seu coração a consumiu.
Na própria paixão ela se perdeu; era ruim quando queria. Lutava pelo que acreditava e talvez por isso andasse triste.
O ultimo dia em que eu a vi, ela estava radiante, angelical, parecia ter encontrado a paz que procurava, encontrou seu palco particular.
Nesse dia ela fez o que fazia sempre ao sai pelo portão olhou para mim no final da escada e disse: ‘Tchau Nenê, já volto ! Nenê da De!’ e não voltou mais, nas noites de lua, ela sorri para mim.
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